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Costumes Coreanos que Sempre Aparecem nos Doramas e o que eles significam

Quem maratona doramas logo percebe que certos hábitos aparecem em quase toda série — e não é por acaso. Muitos deles são pilares da cultura coreana e ajudam a contar histórias com respeito, humor e emoção. 

Reverência, tirar os sapatos, servir com duas mãos, onggi, etiqueta à mesa e muito mais. A seguir, reunimos os costumes mais comuns que você vê nas produções, com explicações rápidas para você entender o “porquê” por trás de cada cena.

1) Reverência (인사 · insa)

📸 Crédito: "Sr. Rainha" / Netflix - uso editorial

Inclinar o tronco é a forma padrão de cumprimentar, agradecer e pedir desculpas. A profundidade do gesto varia conforme a situação e a hierarquia — quanto maior o respeito, mais profundo é o arco. Em ocasiões solenes ou feriados (como Seollal e Chuseok), é comum ver o sebae, uma reverência mais formal.

Nos doramas: personagem pedindo desculpas com reverência longa; equipe de trabalho cumprimentando o chefe com uma inclinação coletiva.

2) Tirar os sapatos antes de entrar

📸 Crédito: "Um Amor no Paraíso" / Netflix - uso editorial

Em casas (e às vezes em restaurantes com tatame/“sala de chão”), os sapatos ficam na entrada. Além de higiene, é questão de conforto: o piso costuma ser aquecido pelo sistema ondol. Muitas escolas também usam tênis “indoor”.

Dica cultural: repare no armário de sapatos logo na porta e nas pantufas oferecidas ao visitante.

3) Servir e receber com as duas mãos

📸 Crédito: "Beleza Verdadeira" / Netflix - uso editorial

Entregar cartões, presentes, copos e garrafas com as duas mãos demonstra educação. Se usar apenas uma, a outra costuma apoiar o antebraço ou o punho — gesto de respeito, especialmente diante de alguém mais velho ou de posição superior.

Nos doramas: brinde entre colegas; junior servindo soju ao senior com as duas mãos.

4) Virar o rosto ao beber diante de mais velhos

📸 Crédito: "Reino da Conquista" / Netflix - uso editorial

Ao brindar com superiores, é comum virar levemente o rosto e cobrir o copo com a mão — sinal de modéstia e reverência. Também se evita servir a si próprio; você serve o outro e ele retribui.


5) Onggi e a arte da fermentação

📸 
Crédito: "Bon Appétit, Vossa Majestade" / Netflix - uso editorial

Os potes de barro (onggi) aparecem em varandas e quintais para fermentar kimchi, pastas como doenjang (soja) e gochujang (pimenta). É uma tradição ancestral que regula temperatura e “respiração” do alimento.

  • Salgas e secagens ao sol: legumes e frutos do mar podem ser salgados e deixados ao sol para desidratar/curar, etapa que intensifica sabor e preserva. Simboliza “paciência” e cuidado multigeracional.
  • Geladeira de kimchi: em lares modernos, uma “kimchi-refrigerator” aparece como upgrade da tradição.

6) Regras clássicas à mesa

📸 Crédito: "Rainha das Lágrimas" / Netflix - uso editorial

  • Esperar a pessoa mais velha começar a comer.
  • Não fincar os hashis verticalmente no arroz (remete a rituais fúnebres).
  • Evitar passar alimento de hashi para hashi.
  • Banchan (acompanhamentos) são compartilhados; pegue porções moderadas.
  • Mantenha tigelas e pratos organizados; não movimente a mesa desnecessariamente.
Nos doramas: a mesa farta com várias tigelas pequenas; alguém gentilmente reposicionando a colher do outro.

7) Linguagem honorífica e hierarquia

O coreano tem níveis de formalidade. Títulos e sufixos como -ssi, sunbaenim, seonsaengnim e os famosos oppa, unni, hyung, noona marcam respeito, idade e proximidade. Em escritórios, o cargo substitui o nome.


8) Dar presentes (e como entregar)

📸 Crédito: "O Amor Volta para Casa" / Netflix - uso editorial

Em visitas ou agradecimentos, presentes como frutas, kits de banho ou óleo são comuns. Embalar com capricho — às vezes com bojagi (tecido tradicional) — valoriza o gesto. Entrega-se com as duas mãos e pequenas recusas de cortesia podem acontecer antes da aceitação.


9) Números, cores e pequenos tabus

  • Número 4: pode ser evitado por soar como “morte” em sino-xênico (tetrafobia).
  • Nome em tinta vermelha: historicamente associado a maus presságios; evite escrever nomes completos em vermelho.

10) Jjimjilbang (banhos públicos) e espaços de convivência

📸 Crédito: "A Garota que Vê Cheiros" / Netflix - uso editorial

Os doramas adoram cenas em saunas/jjimjilbang: é lazer em família ou entre amigos, com salas temáticas de calor, descanso, ovos cozidos e roupas padronizadas.


11) Reciclagem rigorosa

Separar lixo reciclável, orgânico e resíduos alimentares é levado a sério, e as regras do prédio/bairro costumam ser seguidas à risca. Em doramas urbanos, ver sacos padronizados e estações de coleta é comum.


12) Cultura da conveniência

📸 Crédito: "O Amor Mora ao Lado" / Netflix - uso editorial

De lojas 24h a delivery ultrarrápido (com vasilhas retornáveis em alguns bairros), a facilidade do dia a dia é um “personagem” à parte — quantas cenas inesquecíveis já começam numa loja de conveniência, não é?


13) Tropos que viraram meme

📸 Crédito: "De volta às raízes" / Netflix - uso editorial

  • “Quer comer ramyeon?” — pergunta ambígua que pode soar como convite íntimo.
  • Casais combinando roupas/itens — anéis, capinhas e moletons “couple”.
  • Guarda-chuva compartilhado — símbolo clássico de aproximação romântica.

14) Escola e trabalho: disciplina e coletividade

📸 Crédito: "Além do Direito" / Netflix - uso editorial

Uniformes, clubes escolares (dongari), cerimônias de entrada/saída, reuniões de equipe e hoesik (jantares de empresa) mostram como o coletivo e a hierarquia moldam a rotina — tema frequente de conflitos e crescimento pessoal nos doramas.

Nota cultural

Os doramas refletem recortes e estilizações. Costumes variam por geração, região e contexto. Pense nestes exemplos como “chaves de leitura” para aproveitar ainda mais cada cena.


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